Floresta boreal
Estendendo-se
num amplo cinturão centrado em cerca de 50°N na América do Norte e a cerca de
60°N na Europa e Ásia, situa-se o bioma de floresta boreal, frequentemente
chamado de taiga. A temperatura anual média situa-se abaixo de 5°C e os
invernos são severos. A precipitação está num intervalo de 400-1000 mm, e ,
devido à baixa evaporação, os solos são úmidos durante a maior parte da estação
de crescimento. A vegetação consiste em aparentemente intermináveis bosques
densos de 10-20 m de altura, com árvores aciculadas perenes, a maioria espruces
e abetos. Devido às baixas temperaturas, a serrapilheira se decompõe muito
lentamente e se acumula na superfície do solo. Os solos são ácidos e de baixa
fertilidade. As espécies vegetais são extremamente tolerantes ao congelamento e
as temperaturas podem atingir -60°C nos invernos mais rigorosos
A
vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registadas (a
água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas -
abetos (como o Abeto do
Norte) e pinheiros (como o Pinheiro
silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, as
ajuda a conservar a umidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera
que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e
Faias pretas.
As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquenes e alguns arbustos.
As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese.
Embora haja precipitação, o solo gela durante durante os meses de Inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cónica das árvores da Taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas.
As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquenes e alguns arbustos.
As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese.
Embora haja precipitação, o solo gela durante durante os meses de Inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cónica das árvores da Taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas.