segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Caatinga, Pampa e Pantanal

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Vegetação

Aula sobre Vegetação

Vegetação. (1) Conjunto de vegetais que ocupam uma determinada área; tipo da cobertura vegetal; as comunidades das plantas do lugar; termo quantitativo caracterizado pelas plantas abundantes (GOODLAND, 1975). (2) Quantidade total de plantas e partes vegetais como folhas, caules e frutos que integram a cobertura da superfície de um solo. Algumas vezes o termo é utilizado de modo mais restrito para designar o conjunto de plantas que vivem em determinada área (CARVALHO, 1981). (3) Conjunto de plantas e associações vegetais.

Vegetação natural. Floresta ou outra formação florística com espécies predominantemente autóctones, em clímax ou em processo de sucessão ecológica natural (Resolução CONAMA nº 04 de 18.09.85).

Vegetação de excepcional valor paisagístico. Vegetação existente nos sítios considerados de excepcional valor paisagístico em legislação do Poder Público Federal, Estadual ou Municipal (Resolução CONAMA 010/93).

Vegetação Primária – (1) Vegetação de máxima expressão local, com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das ações antrópicas mínimas, a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e espécies (Resolução CONAMA 010/93). (2) Vegetação que evolui sob as condições ambientais reinantes do renascimento de plantas após a destruição ou retirada total ou parcial da vegetação primária ou original.

Vegetação secundária ou em regeneração. Vegetação resultante de processos naturais de sucessão, após supressão total ou parcial da vegetação primária por ações antrópicas ou causas naturais, podendo ocorrer árvores remanescentes da vegetação primária (Resolução CONAMA 010/93)

Vegetação nativa no estágio inicial. Formação pioneira onde a composição florística dominante é composta pelos gêneros Cecropia, Trema, entre outras, que apresentam a idade em torno de 1 a 3 anos, altura variando entre 5 a 8 metros, formando um dossel denso, homogêneo e um estrato baixo emaranhado com poucas espécies arbóreas onde o número oscila entre 1 e 5 espécies, tendo um tempo de vida das espécies dominantes muito curto, menos de 10 anos (Portaria Normativa IBAMA 84/91).

Vegetação nativa no estágio médio de regeneração. Formação denominada capoeira, onde a composição florística dominante é composta pelos gênerosCecropiaTremaHeliocarpus, entre outras, que apresenta idade de 5 a 15 anos, altura variando entre 15 a 20 metros, formando um dossel com ramificação vertical, com coroa horizontal e um estrato baixo e denso, com frequência variável de espécies herbáceas, onde o número de espécies arbóreas é pouca, variando de 1 a 10 espécies, e o tempo de vida das dominantes é curto, de 10 a 25 anos (Portaria Normativa IBAMA 84/91).

Vegetação nativa no estágio avançado de regeneração. Formação denominada capoeirão, onde a composição florística dominante é composta por uma mistura das famílias Meliaceae, Bombacaceae, Tiliaceae, entre outras, que apresentam idade em torno de 20 a 50 anos, altura variando entre 20 a 30 metros, sendo que algumas alcançam 50 metros, formando um dossel heterogêneo, incluindo coroas bastante largas e um estrato relativamente escasso, incluindo espécies tolerantes onde o número de espécies e o tempo de vida dominante, inicialmente é de 40 a 100 anos ou mais (Portaria Normativa IBAMA 84/91).

RESOLUÇÃO CONAMA N. 002, DE 18 DE MARÇO DE 1994
  
Define formações vegetais primárias e estágios sucessionais de vegetação secundária, com finalidade de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da vegetação nativa no Paraná.
Art. 1° Considera-se como vegetação primária, toda comunidade vegetal, de máxima expressão local, com grande diversidade biológica, sendo os efeitos antrópicos mínimos, a ponto de não afetar significativamente suas características originais de estrutura e de espécie.
Art. 2° As formações florestais abrangidas pela Floresta Ombrófila Densa (terras baixas, submontana e montana), Floresta Ombrófila Mista (montana) e a Floresta Estacional Semidecidual (submontana), em seus diferentes estágios de sucessão de vegetação secundária, apresentam os seguintes parâmetros, no Estado do Paraná, tendo como critério a amostragem dos indivíduos arbóreos com CAP igual ou maior que 20 cm.

Floresta ombrófila densa é uma mata perenifólia, ou seja: sempre verde com dossel de até 50 m, com árvores emergentes de até 40 m de altura. Possui densa vegetação arbustiva, composta por samambaias, arborescentes, bromélias e palmeiras. As trepadeiras e epífitas (bromélias e orquídeas) cactos e samambaias também são muito abundantes. Nas áreas úmidas, as vezes temporariamente encharcadas, antes da degradação do homem, ocorriam figueiras, jerivás (palmeira) e palmitos (Euterpe edulis).

O termo criado por Ellemberg & Mueller-Dombois  substituiu Pluvial (de origem latina) por Ombrófila (de origem grega), ambos com o mesmo significado “amigo das chuvas”. Sua principal característica ecológica reside nos ambientes ombrófilos, relacionada com os índices termo-pluviométricos mais elevados da região litorânea e da Amazônia. A precipitação bem distribuída durante o ano, determina uma situação bioecológica praticamente sem período seco (0 a 60 dias no ano).

Tem cinco divisões, com fisionomias diferentes:
1 - floresta ombrófila densa aluvial: vegetação ripária, tanto no rio Amazonas como em outras bacias hidrográficas em todo o Brasil
2 - floresta ombrófila densa das terras baixas: geralmente costeira, ocorre da Amazônia até o Rio de Janeiro com formação florística diversa da encontrada nos estados mais ao sul
3 - floresta ombrófila densa submontana: de solo mais seco, apresenta dossel de alto porte, até 50 m na Amazônia e 30 no resto do país
4 - floresta ombrófila densa montana: dossel uniforme de cerca de 20 m, ocorre de 600 a 2000 m na Amazônia e 500 a 1500 m no resto do país
5 - floresta ombrófila densa altomontana: mata nebular

Floresta Ombrófila Mista
Este tipo de ecossistema florestal, também conhecido como "mata-de-araucária", é um tipo de vegetação do planalto meridional, onde ocorria com uma abrangência de 250.000 km2, distribuída nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Minas Gerais.
Esta floresta apresenta formações florísticas em refúgios situados nas Serras do Mar e da Mantiqueira, muito embora no passado tenha se expandido bem mais ao norte, porque a familia Araucariaceae apresentava dispersão paleogeográfica que sugere ocupação bem diferente da atual. A composição florística deste tipo de vegetação é dominada por gêneros primitivos comoDrymis, Araucaria (australásicos) e Podocarpus (afro-asiático), que sugerem, em face da altitude e da latitude do planalto meridional, uma ocupação recente a partir de refúgios alto-montanos.

A floresta estacional semidecidual constitui a vegetação típica do bioma da Mata Atlântica, estando condicionada pela dupla estacionalidade climática, perdendo parte das folhas (20 a 50%) nos períodos secos.
É constituída por fanerófitos com gemas foliares protegidas da seca por escamas (catáfilos ou pêlos), tendo folhas adultas esclerófilas ou membranáceas deciduais. O grau de decidualidade, ou seja, a perda das folhas é dependente da intensidade e duração de basicamente duas razões: as temperaturas mínimas máximas e a deficiência do balanço hídrico.

§ 1° Estágio inicial:
a) fisionomia herbáceo/arbustiva, formando um estrato, variando de fechado a aberto, com a presença de espécies predominantemente heliófitas;
b) espécies lenhosas ocorrentes variam entre um a dez espécies, apresentam amplitude diamétrica pequena e amplitude de altura pequena, podendo a altura das espécies lenhosas do dossel chegar até 10 m, com área basal (m2 /há) variando entre 8 a 20 m2/há; com distribuição diamétrica variando entre 5 a 15 cm, e média da amplitude do DAP 10 cm;
c) o crescimento das árvores do dossel é rápido e a vida média das árvores do dossel é curta;
d) as epífitas são raras, as lianas herbáceas abundantes, e as lianas lenhosas apresentam-se ausentes. As espécies gramíneas são abundantes. A serapilheira quando presente pode ser contínua ou não, formando uma camada fina pouco decomposta;
e) a regeneração das árvores do dossel é ausente;
f) as espécies mais comuns, indicadoras do estágio inicial de regeneração, entre outras podem ser consideradas: bracatinga (Mimosa scabrella), vassourão (Vernonia discolor), aroeira (Schinus terebenthi folius), jacatirão (Tibouchina selowiana e Miconia circrescens), embaúba (Cecropia adenopus), maricá (Mimosa bimucronata), taquara e taquaruçu (Bambusa sp.).

esciófitas - estão sempre fixadas a pouca altura dos forófitos, no solo, em raízes e em pedras, portanto tolerantes à sombra;
mesófitas ou indiferentes - encontram-se fixadas nos troncos, galhos médios ou no interior das árvores, com média intensidade de luz;
heliófitas - são exigentes em luz e, portanto, geralmente estão fixadas nos galhos superiores e médios das árvores mais altas da floresta, além de rochas expostas (inselbergs).

§ 2° Estágio médio:
a) fisionomia arbustiva e/ou arbórea, formando de 1 a 2 estratos, com a presença de espécies predominantemente facultativas;
b) as espécies lenhosas ocorrentes variam entre 5 e 30 espécies, apresentam amplitude diamétrica média e amplitude de altura média. A altura das espécies lenhosas do dossel varia entre 8 e 17 metros, com área basal (m2 /há) variando entre 15 e 35 m2 /há; com distribuição diamétrica variando entre 10 a 40 cm, e média da amplitude do DAP 25 cm;
c) o crescimento das árvores do dossel é moderado e a vida média das árvores do dossel é média;
d) as epífitas são poucas, as lianas herbáceas poucas e as lianas lenhosas raras. As espécies gramíneas são poucas. A serapilheira pode apresentar variações de espessura de acordo com a estação do ano e de um lugar a outro;
e) a regeneração das árvores do dossel é pouca;
f) as espécies mais comuns, indicadoras do estágio médio de regeneração, entre outras, podem ser consideradas: congonha (Ilex theezans), vassourão-branco (Piptocarpha angustifolia), canela guaica (Ocotea puberula), palmito (Euterpe edulis), guapuruvu (Schizolobium parayba), guaricica (Vochsya bifalcata), cedro (Cedrela fissilis), caxeta (Tabebuia cassinoides), etc.

§ 3° Estágio avançado:
a) fisionomia arbórea dominante sobre as demais, formando dossel fechado e uniforme do porte, com a presença de mais de 2 estratos e espécies predominantemente umbrófilas (umbrófila é o tipo de planta que está adaptada a aparecer em lugares sombreados);
b) as espécies lenhosas ocorrentes apresentam número superior a 30 espécies, amplitude diamétrica grande e amplitude de altura grande. A altura das espécies lenhosas do dossel é superior a 15 metros, com área basal (m2 /há) superior a 30 m2 /há; com distribuição diamétrica variando entre 20 a 60 cm, e média da amplitude do DAP 40 cm;
c) o crescimento das árvores do dossel é lento e a vida média da árvore do dossel é longa;
d) as epífitas são abundantes, as lianas herbáceas raras e as lianas lenhosas encontram-se presentes. As gramíneas são raras. A serapilheira está presente, variando em função do tempo e da localização, apresentando intensa decomposição;
e) a regeneração das árvores do dossel é intensa;
f) as espécies mais comuns, indicadoras do estágio avançado de regeneração, entre outras podem ser consideradas: pinheiro (Araucaria angustifolia), imbuia (Ocotea porosa), canafístula (Peltophorum dubgium), ipê (Tabebuia alba), angico (Parapiptadenia rigida), figueira (Ficus sp.).

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Briófitas - Pteridófitas - Biodiversidade - Princípios da Biogeografia

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Esquemas resumidos Briófitas, Pteridófitas, Gmnospermas e Angiospermas clique aqui

PRINCÍPIOS DA BIOGEOGRAFIA

1 – A distância por si só não determina o grau de afinidade biogeográfica entre duas regiões; áreas muito separadas podem compartilhar muitos táxons similares em nível de gênero ou família, enquanto que aquelas muito próximas podem exibir diferenças  notáveis e até mesmo anômalos. Lei de Buffon.
2 - O clima tem um grande efeito na similaridade taxonômica entre duas regiões, mas as relações nem sempre lineares.
3 – Os pré-requisitos para determinar padrões  biogeográficos são: conhecimento detalhado de todas as distribuições dos organismos através  do mundo; uma classificação verdadeira e natural de todos os organismos; a aceitação da teoria da evolução; detalhando conhecimento das formas  extintas; e o conhecimento do assoalho oceânico e da estratigrafia para reconstruir antigas conexões geológicas ás massas continentais.
4 – O registro fóssil é uma evidência positiva para antigas migrações de organismos.
5 – A atual biota de uma área é fortemente influenciada pelas últimas séries de eventos geológicos e climáticos; estudos paleoclimáticos são muito importantes para analisar os padrões existentes de distribuição
6 – A competição, a predação e outros fatores bióticos exercem um importante papel na distribuição, dispersão extinção da flora e da fauna.
7 – Amplitudes descontínuas podem ocorrer por intermédio da extinção em áreas intermediárias ou através da fragmentação de habitats.
8 – A especiação pode ocorrer através do isolamento geográfico de populações que subsequentemente se adaptam ao clima local e ao habitat.
9 – A disjunção de gêneros é indicativa de maior antiguidade do que  espécies únicas, o mesmo ocorrendo com categorias taxonômicas mais elevadas.
10 –  Dispersão a longa distância não é apenas possível, como também  é o meio provável de colonização  de ilhas distantes através de barreiras oceânicas; alguns táxons possuem uma maior capacidade de cruzar tais barreiras do que outros.
11 –  As distribuições de organismos não adaptados à dispersão a longa distância  constituem uma boa evidência de antigas conexões continentais.
12 –  Na ausência de predação e competição, os organismos em massas continentais isoladas podem sobreviver e diversificar.
13 –  Quando duas massas continentais são reunidas após um longo período de separação, podem  ocorrer extinções porque muitos  organismos  encontrarão novos competidores.
14 – Os processos que atuam hoje podem não ter a mesma intensidade daqueles que existiam no passado.
15 – As ilhas do mundo podem ser classificadas em três principais categorias biogeográficas: ilhas continentais recentemente separadas do continente-mãe, ilhas continentais separadas do continente-mãe em tempos pretéritos e ilhas oceânicas de origem vulcânica e coralínea. As biotas de cada tipo de ilha estão intimamente relacionadas à sua origem.
16 – Estudos de biotas insulares  são importantes porque as relações  entre distribuição, especiação e adaptação são mais fáceis de serem visualizadas e compreendidas.
17 – Para analisar a biota de qualquer região em particular, é necessário determinar não só a distribuição de seus organismos nesta região, mas também as distribuições de seus parentes mais próximos.

quarta-feira, 29 de março de 2017

Projeto Biogeografia 2017

Clique aqui para baixar o modelo.

Projetos Biogeografia Geral - 2017

Projeto de Biogeografia*
* Projetos entregues fora dessa norma serão zerados.
Titulo

Biogeografia no quarto ano de Geografia: projeto de pesquisa

Proponentes

Mauro Belo
Mauro Lindo
Mauro Maravilhoso


Objetivos

Incluir os objetivos de sua pesquisa.

Justificativa

Esse item é considerado um dos mais importantes nele você tem que argumentar porque este projeto deve ser aprovado e realizado.

Fundamentação teórica

Não há limites de página para fundamentação, nela o acadêmico deve mostrar seu conhecimento sobre o assunto conforme as análises das referências encontradas.Lembre-se quanto mais melhor. EM QUE ESTA FUNDAMENTADA A SUA PESQUISA, QUEM FEZ TRABALHOS PARECIDOS COM O QUE VOCÊ PRETENDE, QUE RESULTADOS CONSEGUIRAM. A EQUIPE QUE REALIZAR PLÁGIO OU CÓPIA SEM ANÁLISE DE CONTEÚDO TERÁ SEU PROJETO ZERADO.

Caracterização da área de pesquisa

Fazer descrição geográfica da área clima, vegetação, ocupação, etc... é obrigatório colocar mapa.

Materiais e métodos

Aqui serão descritas e referenciadas as técnicas que serão utilizadas para a realização do projeto, ou seja como a pesquisa será feita.

Metas

Colocar as metas de sua pesquisa, não confundir com objetivos. Metas por exemplo são resultados que sua pesquisa poderá trazer de maneira objetiva. Por exemplo, participação em eventos cientíticos; apresentação dos resultados da pesquisa para a câmara dos vereadores, obtenção de nota no processo de avaliação na disciplina de biogeografia geral – etc...


Cronograma
ATIVIDADES

M
A
M
J
J
A
S
O
N

Aprovação do projeto
x
x








Fichamento bibliográfico

x
x
x






Atividade de campo*


x
x






Entrega do primeiro relatório



x


















































* As atividades de campo devem obrigatoriamente ser avisadas para professor com antecedência de uma semana, caso isso não ocorra a atividade não será validada para fins de relatório e nota.


Referências

Seguir norma 6022 da ABNT

Plano de Ensino de Biogeografia Geral - 2017

PLANO DE ENSINO 2017

CAMPUS:
Campo Mourão
CURSO:
Geografia
DISCIPLINA:
BIOGEOGRAFIA GERAL
SÉRIE:
4º ANO
TURMA(S):
Noturno
ANO LETIVO:
2016
DOCENTE
MAURO PAROLIN
CARGA-HORÁRIA ANUAL:
Teórica: 72
Prática: 36
  



1. EMENTA DA DISCIPLINA NO CURSO
Estudo das interações entre os seres vivos e seu ambiente em escala global, continental e local; estudos dos principais biomas naturais e daqueles criados pelo homem.

2. OBJETIVOS DA DISCIPLINA NO CURSO
Que o aluno compreenda o papel que os seres vivos em geral e particularmente as formações vegetais exercem na organização do espaço geográfico, uma vez que a cobertura viva do solo é um elemento importante da paisagem, tanto natural como humanizada.

3. PROGRAMA DA DISCIPLINA
Fundamentos de Ecologia
- Conceitos ecológicos
- Interações intra e interespecífica e noção de nicho ecológico.
- Leis da ecologia populacional
- Dinâmica dos ecossistemas (geobiocenoses): sucessão; clímax; subclímax; disclímax e regressão.
- Níveis, redes e cadeiras tróficas de um ecossistema.
- Produtividade biológica: níveis de energia em diferentes ecossistemas
Introdução à botânica e zoologia
- Especiação
- Nomenclatura botânica e zoológica.
- Fotossíntese
- Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.
- Zoneamento biogeográfico
- Estudos de distribuição (zoologia e botânica), métodos técnicas e aplicações.
- Tipologias vegetais (Brasil).
- Resolução CONAMA 391/2007.
Biogeografia ecológica e histórica
- Princípios biogeográficos
- Teorias biogeográficas
- Teoria dos refúgios
- Paleobiogeografia
- Equivalência ecológica
Introdução à biogeografia isotópica e molecular
Biodiversidade
- Padrões de biodiversidade
- Índices de biodiversidade
- Mapeamento com base nos estudos de biodiversidade
Os grandes biomas
- Tundra
- Taiga
- Floresta temperada
- Floresta de coníferas
- Savanas
- Florestas tropicais
- Pradarias
- Chaparral
- Desertos
Biomas brasileiros
- Bioma Amazônia
- Bioma Caatinga
- Bioma Cerrado
- Bioma Mata Atlântica
- Bioma Pantanal
- Bioma Pampa
Biogeografia do Estado do Paraná
Técnicas de trabalho de campo em biogeografia
- Introdução à pesquisa em biogeografia
Os seres vivos no contexto das atividades humanas.
- Elementos de educação ambiental

4. METODOLOGIA DE TRABALHO DO PROFESSOR NA DISCIPLINA
Atividades teóricas na forma de seminários, aulas expositivas e questões de reflexão, envolvendo o tema da disciplina. Atividades com filmes, atividades de campo e de laboratório.

5. AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA NO CURSO
As avaliações serão realizadas com base em provas, trabalhos de campo e gabinete, além de seminários.

6. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DA DISCIPLINA
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. Ribeirão Preto: FUNPEC-Editora. 2006, 692p.

CARVALHO, C. J. B.; ALMEIDA, E. A. B. Biogeografia da América do Sul - padrões e processos. Porto Alegre: Editora Roca, 2011, 328p.

COX, C.B.; MOORE, P. D. Biogeografia: uma abordagem evolucionária. Rio de Janeiro: LTC, 2009, 398p.

ODUM, E. P. Ecologia. Rio de Janeiro, Editora Guanabara, 1988.

ODUM, E. P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. São Paulo: Thomson. 2007, 612p.

RIKLEFS, R. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 542p

7. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DA DISCIPLINA
AB’SABER, A. Os domínios de natureza no  Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editoral. 2003, 160p.

BRAUN-BLANQUET, J. Fitosociologia - bases para el estudio delas comunidades vegetales. Madrid. H. Blume Ed. 1979.

BUFFALOE, N.D. Diversidade de plantas e animais. São Paulo. Ed. Edgard Blücher/EDUSP. 1974.

CAILLEUX, A. Biogeografia mundial. Lisboa, Ed. Arcádia. 1967.

TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre: Artmed, 2006, 592p.

DAJOZ, R. Ecologia geral. Petrópolis. Ed. Vozes. 1979.

ELHAY, R. Biogéographie. Paris. Ed. Armand Colin. 1968.

FERRI, M.G. Vegetação brasileira. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia/São Paulo, EDUSP. 1980.

FERRI, M. G.; GOODLAND, R. Ecologia do cerrado. Belo Horizonte, Ed. Itatiaia/São Paulo, EDUSP. 1979.

HAGGET, P. Geography: a modern synthesis. Nova Iorque. Harper International Ed. 1972.

MAACK, R. Geografia física do Estado do Paraná. Curitiba. Banco de Desenvolvimento do Paraná. 1968.

MARGALEF, R. Ecologia. Barcelona. Ed. Omega. 1980.

MILLER, G. T. J. Ciência ambiental. São Paulo: Thomson. 2007, 124p.

MORENO, C. E. Métodos para medir la biodiversidadM&T-Manuales y Tesis SEA, VOL. 1. Zaraoza, 84p.

RADAMBRASIL Fitogeografia brasileira: classificação fisionômico ecológica da vegetação
neotropical. Salvador. Bol. Téc. Projeto RADAMBRASIL. Sér. Vegetação. 1982.

RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil. v. l e 2. São Paulo. Ed. Hucitec/EDUSP. 1976.

SIMMONS, I.G. Biogeografia natural y cultural. Barcelona. Ed. Omega. 1982.

TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente.Rio Claro. Impress. Graff. 1989.

WALTER, H. Vegetação e zonas climáticas. Tratado de ecologia global. São Paulo Ed.Pedagógica e Universitária - EPU. l986.




Mauro Parolin
Professor da disciplina
Sandra Terezinha Malysz
Coordenadora do Colegiado de Curso