1 – A distância por si só
não determina o grau de afinidade biogeográfica entre duas regiões; áreas muito
separadas podem compartilhar muitos táxons similares em nível de gênero ou
família, enquanto que aquelas muito próximas podem exibir diferenças notáveis e até mesmo anômalos. Lei de Buffon.
2 - O clima tem um grande
efeito na similaridade taxonômica entre duas regiões, mas as relações nem
sempre lineares.
3 – Os pré-requisitos para determinar
padrões biogeográficos são: conhecimento
detalhado de todas as distribuições dos organismos através do mundo; uma classificação verdadeira e
natural de todos os organismos; a aceitação da teoria da evolução; detalhando
conhecimento das formas extintas; e o
conhecimento do assoalho oceânico e da estratigrafia para reconstruir antigas
conexões geológicas ás massas continentais.
4 – O registro fóssil é uma evidência
positiva para antigas migrações de organismos.
5 – A atual biota de uma área é
fortemente influenciada pelas últimas séries de eventos geológicos e
climáticos; estudos paleoclimáticos são muito importantes para analisar os
padrões existentes de distribuição
6 – A competição, a predação e outros
fatores bióticos exercem um importante papel na distribuição, dispersão
extinção da flora e da fauna.
7
– Amplitudes descontínuas
podem ocorrer por intermédio da extinção em áreas intermediárias ou através da
fragmentação de habitats.
8 – A especiação pode ocorrer através do
isolamento geográfico de populações que subsequentemente se adaptam ao clima
local e ao habitat.
9
– A disjunção de gêneros é
indicativa de maior antiguidade do que
espécies únicas, o mesmo ocorrendo com categorias taxonômicas mais
elevadas.
10
– Dispersão a longa distância não é apenas
possível, como também é o meio provável
de colonização de ilhas distantes
através de barreiras oceânicas; alguns táxons possuem uma maior capacidade de
cruzar tais barreiras do que outros.
11
– As distribuições de organismos não adaptados
à dispersão a longa distância constituem
uma boa evidência de antigas conexões continentais.
12
– Na ausência de predação e competição, os
organismos em massas continentais isoladas podem sobreviver e diversificar.
13
– Quando duas massas continentais são reunidas
após um longo período de separação, podem
ocorrer extinções porque muitos
organismos encontrarão novos
competidores.
14
– Os processos que atuam
hoje podem não ter a mesma intensidade daqueles que existiam no passado.
15
– As ilhas do mundo podem
ser classificadas em três principais categorias biogeográficas: ilhas
continentais recentemente separadas do continente-mãe, ilhas continentais
separadas do continente-mãe em tempos pretéritos e ilhas oceânicas de origem
vulcânica e coralínea. As biotas de cada tipo de ilha estão intimamente
relacionadas à sua origem.
16
– Estudos de biotas
insulares são importantes porque as
relações entre distribuição, especiação
e adaptação são mais fáceis de serem visualizadas e compreendidas.
17
– Para analisar a biota de
qualquer região em particular, é necessário determinar não só a distribuição de
seus organismos nesta região, mas também as distribuições de seus parentes mais
próximos.
- Para aula sobre Cerrado de Campo Mourão clique aqui... a senha de abertura é a mesma.
- Para aulas sobre tipos de vegetação clique aqui e aqui
- Arquivo do exercício de correlação clique aqui
Como conversamos na aula ontem, a atividade no Cerrado será realizada no dia 14/06/2014 (sábado), com início às 8 h e término por volta das 12h. Nos encotraremos na Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão.
Ao contrário do que havíamos tratado, não vamos fazer a limpeza da Estação Ecológica e sim um mapeamento da cobertura vegetacional do lote 7H.
As equipes (6 alunos) devem levar:
- trena
- barbante (pelo menos 100 m)
- 15 estacas de 1m a 80cm
- lapis
- borracha
- prancheta
Pessoal de MANA, que não faz Biogeografia deve participar dessa atividade, por favor organizem-se em equipes de até 6 alunos.
Não preciso lembrar de que vocês vão andar na mata, nesse sentido, é importante vir com roupas e calçados apropriados.
Outro detalhe é importantelevar água, pois no lote que vamos trabalhar não tem torneiras próximas.
Não é necessário imprimir nada, eu vou levar todos os croquis impressos para as equipes.
A previsão é de 2mm de chuva, penso que não teremos problemas quanto a isso, no entanto, se houver mudanças bruscas eu cancelo a atividade, informando na noite de sexta nesse mesmo blog ou pelo facebook.
Estendendo-se
num amplo cinturão centrado em cerca de 50°N na América do Norte e a cerca de
60°N na Europa e Ásia, situa-se o bioma de floresta boreal, frequentemente
chamado de taiga. A temperatura anual média situa-se abaixo de 5°C e os
invernos são severos. A precipitação está num intervalo de 400-1000 mm, e ,
devido à baixa evaporação, os solos são úmidos durante a maior parte da estação
de crescimento. A vegetação consiste em aparentemente intermináveis bosques
densos de 10-20 m de altura, com árvores aciculadas perenes, a maioria espruces
e abetos. Devido às baixas temperaturas, a serrapilheira se decompõe muito
lentamente e se acumula na superfície do solo. Os solos são ácidos e de baixa
fertilidade. As espécies vegetais são extremamente tolerantes ao congelamento e
as temperaturas podem atingir -60°C nos invernos mais rigorosos
A
vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registadas (a
água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas -
abetos (como o Abeto do
Norte) e pinheiros (como o Pinheiro
silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, as
ajuda a conservar a umidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera
que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e
Faias pretas.
As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação
rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquenes e alguns arbustos.
As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha
persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à
produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de
imediato a realizar a fotossíntese.
Embora haja precipitação, o solo gela durante durante os meses de Inverno
e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de
agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cónica
das árvores da Taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente
destruição de ramos e folhas.
Atenção pessoal do Quarto ano! A atividade marcada para amanhã na Estação Ecológica do Cerrado foi transferida para o próximo sábado dia 14/06/2014. Bom final de semana a todos.
Segue texto sobre biomas
o arquivo tem 106MB, portanto vai levar um bom tempo para carregar.
A senha de abertura será passada na aula. Clique aqui para baixar
Olá Pessoal! Nossa próxima aula será sobre o Bioma Tundra.
Segue Material
BIOMA
(http://www.significados.com.br/bioma/)
Bioma é o conjunto dos seres
vivos de uma área. É entendido também como o conjunto de ecossistemas
terrestres.
É na biosfera que se
encontram os biomas, associações relativamente homogêneas de plantas, animais e
outros seres vivos com equilíbrio entre si e com o meio físico.
Esta palavra foi criada por
um ecólogo americano chamado Frederic Clements, que definiu bioma como uma
comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação. Desde a sua
criação, bioma vem sofrendo algumas modificações e muitas definições.
Os biomas apresentam tipos
fisinômicos semelhantes de vegetação e estão estreitamente relacionados às
faixas de latitude, por conseguinte ao clima. Por exemplo: nas áreas de baixa
latitude ou de clima tropical, predominam as florestas tropicais; nas áres de média
latitude surgem as florestas temperadas.
Bioma é um conjunto de
diferentes ecossistemas, são as comunidades biológicas, organismos da fauna e
da flora, como florestas tropicais úmidas, tundras, savanas, desertos árticos,
florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, biomas aquáticos, como recifes
de coral, zonas oceânicas, praias e dunas.
Os biomas terrestres se
constituem por três grupos de seres, aqueles que produzem que são os vegetais,
aqueles que consomem que são os animais e os decompositores que são os fungos e
as bactérias.
Um conjunto de ecossistemas
constitui um bioma, e o conjunto de todos os biomas da terra constitui a
biosfera da terra.
Os biomas são: florestas
tropicais úmidas, tundras, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais
ou temperadas, bioma mediterrâneo, prados tropicais ou savanas, florestas
temperadas de coníferas, desertos quentes, prados temperados, florestas
tropicais secas e desertos frios. Existem ainda, os sistemas mistos que
combinam características de dois ou mais biomas.
Os biomas podem, ainda, ser
divididos em biomas aquáticos do qual fazem parte a plataforma continental,
recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas; e biomas terrestres. Os
biomas terrestres são constituídos por basicamente três grupos de seres: os
produtores (vegetais), os consumidores (animais) e os decompositores (fungos,
bactérias).
É comum a confusão do termo
bioma com o termo biota. Porém, biota designa a parte viva de um ecossistema.
Não considerando, portanto, características como o clima que fazem parte de uma
classificação mais abrangente (bioma).
Tundra é um bioma
característico das regiões mais frias do mundo, dividindo-se em dois tipos, a
Tundra Alpina e a Tundra Ártica. A designação “Tundra” é derivada de “Tunturia”
uma palavra finlandesa que quer dizer “planície sem árvores”, definindo
claramente as características desse bioma.
Características da Tundra
A Tundra é o bioma
característico das regiões mais frias da terra, ou seja, é o conjunto formado
pelo tipo de vegetação, fauna, clima e demais condições ambientais existentes
nessas regiões. A tundra é o bioma que registra as temperaturas mais baixas na
terra, e é encontrado nas regiões da Sibéria, Finlândia, Escandinávia, Suécia,
Rússia, Noruega, Groelândia, Norte do Canadá e do Alasca. A principal
característica desse bioma é justamente o de ser uma planície sem árvores,
possuindo somente vegetação de estatura baixa, formada predominantemente por
ervas, musgos, liquens e arbustos, que nascem e se desenvolvem no período de
degelo, quando as temperaturas podem chegar a 10º. O solo da Tundra é bastante
peculiar e recebe o nome de “permafrost” que significa sempre gelado, que o
define literalmente. E é esse solo sempre gelado que não permite também que a
vegetação se desenvolva e crie raízes mais profundas. No bioma da Tundra o
clima divide-se em duas estações, o inverno e o verão, sendo que no inverno com
temperaturas negativas que variam entre 28 e 34 graus não existe nenhuma
espécie vegetal que sobreviva, somente rochas, gelo e terra e algumas poucas
espécies de animais.
Fauna
São poucos os animais que
vivem nas regiões de Tundra permanentemente, sendo eles os ursos polares, os
lobos árticos e os bois almiscarados na América do Norte. Esses animais
desenvolvem adaptações próprias para viverem nesse clima, com pelos espessos,
camadas de gordura sob a pele e o hábito de hibernar durante os meses de
inverno mais intenso. Um animal pouco conhecido e que também sobrevive na
Tundra é o Pololô que tem o estranho hábito de guardar galhos de vegetais nas
cavidades anais e possui dentes grandes o suficiente para perfurar espessas as
camadas de gelo em busca do musgo e outros alimentos. Esses estranhos animais
possuem pêlos espessos e uma camada de gordura que os protege do frio. Além
dessas espécies muitas aves e outras espécies de mamíferos imigram para a
Tundra no período do verão local e vão embora junto com o inverno.
Tundra Alpina e Tundra Ártica
A diferença entre as duas
espécies de Tundras é o motivo pelo qual elas são tão geladas, ou seja, a
Tundra Ártica é fria pela sua latitude enquanto a Tundra Alpina é fria pela sua
altitude. Essas diferenças produzem pequenas diversidades nos dois tipos de
Tundras, como capacidade de drenagem no solo, e espécies de animais, porém a
vegetação é similar. A Tundra Ártica surge
próxima ao pólo norte, recebe pouca chuva e pouca luz. A Tundra Alpina é
encontrada em vários países, no topo das montanhas, nela vivem também cabras,
marmotas e alces.
Vegetação Tundra: Definição, Ártica e Alpina
Situada nos países do sul do
Ártico, caso de Canadá, Escandinávia, Alasca, Groenlândia e Sibéria. Em outras
palavras, representa as regiões mais próximas do polo norte do planeta Terra. O
terreno fica congelado na maior parte do ano. Clima seco e com frio intenso. A
vegetação rasteira traz presença quase nula de árvores que não conseguem manter
a vida durante as estações frias. Recebe pouca luz, favorecendo no excesso de
líquens e musgos. As constantes luzes solares permitem com que a vegetação
evolua, alimentando animais e evoluindo a fauna.
Existe ainda a diferença
entre tundra ártica e alpina. O primeiro exemplo representa a principal parte,
cujo solo não consegue absorver a água para desenvolvimento de árvores ou
espécies de plantas com raízes longas. A alpina acontece no topo das montanhas
que trazem o frio mais conhecido pelo homem neste mundo.
Aspectos Básicos da Vegetação Tundra
Ervas, líquens, musgos e
arbustos baixos são marcas vegetativa da Tundra em consequência dos fortes
fatores climáticos característicos para a evolução destas espécies. Plantas e
árvores com raízes longas não podem sobreviver porque o subsolo está congelado.
O crescimento vegetativo acontece com lentidão em consequência do ritmo baixa
da decomposição de matérias orgânicas.
Os tipos líquens são plantas
que resultam da ligação entre algas e fungos. Crescem de forma lenta e ganham
extraordinária resistência contra a falta de água, sobrevivendo inclusive em
ambientes hostis.
Crescer junto ao solo e no
formato maciço representou a saída à adaptação das plantas em evitar estragos
por causa do ar frio e ventos fortes compostos nas regiões com esta vegetação.
As folhas pequenas auxiliando para reter a umidade.
Nos invernos, entre as
longas horas de escuridão a neve cai com intensa velocidade, acumulando em
pontos distintos por causa da alta incidência de ventos fortes, principalmente
nas regiões baixas. Fato que obriga aos animais da mesma espécie permanecer
juntos ao solo para manter a temperatura quente, saindo somente algumas vezes
para buscar alimento.
Em alguns momentos raros o
solo consegue manter vivas árvores pequenas, praticamente anãs. A paisagem tem
aspecto monótono, ou seja, poucas variações vegetais ou naturais, somente o
imenso branco e plano. Na prática, a
tundra representa vegetação provinda do material orgânico que surge em poucos
momentos de degelos.
Tundra Alpina
Pode ser encontrada em
nações geladas montanhosas. Além de trazer frio intenso, também não apresenta
nenhuma espécie de árvore. Vale ressaltar que ao contrário da tundra ártica,
consegue apresentar drenagem qualitativa. Situada ao topo das montanhas na
grande parte dos países com este tipo de vegetação.
Clima na Vegetação Tundra
Verões curtos com dias
longos, essência do clima quente presente na vegetação tundra. Média climática
anual entre oito e menos quatro graus Célsius. Na noite a neve cai com maior
força e se acumula por causa dos fortes ventos. Animais ficam junto ao solo
para procurar alimentação e aquecimento. A maior parte do ano traz escuridão e
frio acima da média apreciada pela maioria dos seres humanos.
Mesmo apresentando
precipitações pequenas a vegetação traz solo encharcado e úmido, visto que a
evaporação da água acontece de forma lenta pelos fracos raios de sol e drenagem
do solo considerada de nível mínimo. O dia pode durar 24h durante no verão de
dois meses existente na região. A superfície do solo somente descongela quando
a temperatura excede a casa dos doze graus Célsius.
No verão existem áreas que
ficam com imagem diferente da existente na maior parte do ano, com vegetação
rasteira desenvolvida e alguns riachos que resultam da não absorção da água
derretida. Quando acontece o florescimento muitos animais migram às tundras em
busca de alimentos.
Diferença entre Tundra Ártica e Alpina?
Considerado como bioma mais
frio de todo o planeta Terra, representa grande planície sem árvores. Os
cientistas consideram existir dois tipos de tundras: Ártica e Alpina. No
primeiro tipo a causa está na localização geográfica e latitude enquanto que o
segundo tipo traz sensações térmicas geladas por estar distante da superfície
do globo terrestre. Embora ambas sejam parecidas, as alpinas traz como
particularidade melhor capacidade de drenar o solo.
Fauna da Tundra
Interessante notar que mesmo
com o descongelamento a água não consegue ser filtrada por completo, culminando
na formação de pequenos pântanos. A vegetação se desenvolve em consequência do
dia permanente, mesmo com o frio intenso. Animais herbívoros podem formar
nichos ecológicos sem maiores problemas: Renas, lebres árticas, bois
almiscarados, entre outros.
A cadeia alimentar evolui
com a presença de espécies carnívoras que se alimentam basicamente dos
herbívoros: Lobos, raposas e arminhos. Ursos estão presentes com constância por
causa da pele capaz de manter o corpo aquecido nos invernos intensos. Perdizes
e corujas formam as classes aves comuns na fauna tundra.
Grande parte dos animais das
tundras é mamífera, inclusive as aves que costuma a utilizar a região nos dois
meses existentes do verão, migrando para regiões no extenso e intenso inverno.
Os animais desenvolveram adaptações próprias para resistir o corpo contra
temperaturas frias, com diversas camadas de gordura protendo a pele com auxílio
dos pelos espessos. Quase todas as espécies hibernam, ou seja, se entocam em
cavernas ou tocas para entrar em sono profundo causador de entorpecimento local
ou parcial do organismo.
Os bois almiscarados têm
duas camadas de pelos. Traz cascos duros que auxilia na destruição do gelo para
consumo da água. A lebre ártica também pode ser exemplifica por causa da
mudança nas cores do pelo no inverno para ajudar na camuflagem. Na vegetação
tundra quase não existem répteis e anfíbios em consequência das temperaturas
baixas. Alces, marmotas, cabras da montanha, gafanhotos, escaravelhos e
borboletas são outros animais que podem ser encontrados facilmente.
Para a aula de fatores ecológicos dia 11/03/2014 clique aqui
Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto da mesma espécie (relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Estas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica.
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Sociedade: indivíduos da mesma espécie, mantendo-se anatomicamente separados, e que cooperam entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia corporal está relacionada à atividade que exercem. Ex: abelhas, cupins, formigas, etc.
Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Estes podem se apresentar semelhantes (colônias isomorfas), ou com diferenciação corporal de acordo com a atividade que desempenham (polimorfas). Ex: determinadas algas (1º exemplo) e caravela portuguesa (2º exemplo).
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Canibalismo: ato no qual um indivíduo se alimenta de outro(s) da mesma espécie.
Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida, etc.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados, criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex: liquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário que digere a celulose em seu organismo, micorrizas (fungos + raízes de plantas), etc.
Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviverem. Ex: peixe-palhaço e anêmona. O primeiro ganha proteção e o segundo, restos de alimentos destes; pássaros que se alimentam de carrapato bovino, etc.
Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte.
Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: o peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar dos restos de comida deste, e também se locomover com maior agilidade.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex: liberação de antibióticos por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
Predatismo: um indivíduo mata outro para se alimentar. Ex: serpente e rato, pássaro e semente, etc.
Parasitismo: o parasita retira, do corpo do hospedeiro, nutrientes para garantir a sua sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens, carrapato e cachorro, etc.
Competição: disputa por recursos (território, presas, etc).