terça-feira, 11 de novembro de 2014

Princípios de Biogeografia

1 – A distância por si só não determina o grau de afinidade biogeográfica entre duas regiões; áreas muito separadas podem compartilhar muitos táxons similares em nível de gênero ou família, enquanto que aquelas muito próximas podem exibir diferenças  notáveis e até mesmo anômalos. Lei de Buffon.
2 - O clima tem um grande efeito na similaridade taxonômica entre duas regiões, mas as relações nem sempre lineares.
3 – Os pré-requisitos para determinar padrões  biogeográficos são: conhecimento detalhado de todas as distribuições dos organismos através  do mundo; uma classificação verdadeira e natural de todos os organismos; a aceitação da teoria da evolução; detalhando conhecimento das formas  extintas; e o conhecimento do assoalho oceânico e da estratigrafia para reconstruir antigas conexões geológicas ás massas continentais.
4 – O registro fóssil é uma evidência positiva para antigas migrações de organismos.
5 – A atual biota de uma área é fortemente influenciada pelas últimas séries de eventos geológicos e climáticos; estudos paleoclimáticos são muito importantes para analisar os padrões existentes de distribuição
6 – A competição, a predação e outros fatores bióticos exercem um importante papel na distribuição, dispersão extinção da flora e da fauna.
7 – Amplitudes descontínuas podem ocorrer por intermédio da extinção em áreas intermediárias ou através da fragmentação de habitats.
8 – A especiação pode ocorrer através do isolamento geográfico de populações que subsequentemente se adaptam ao clima local e ao habitat.
9 – A disjunção de gêneros é indicativa de maior antiguidade do que  espécies únicas, o mesmo ocorrendo com categorias taxonômicas mais elevadas.
10 –  Dispersão a longa distância não é apenas possível, como também  é o meio provável de colonização  de ilhas distantes através de barreiras oceânicas; alguns táxons possuem uma maior capacidade de cruzar tais barreiras do que outros.
11 –  As distribuições de organismos não adaptados à dispersão a longa distância  constituem uma boa evidência de antigas conexões continentais.
12 –  Na ausência de predação e competição, os organismos em massas continentais isoladas podem sobreviver e diversificar.
13 –  Quando duas massas continentais são reunidas após um longo período de separação, podem  ocorrer extinções porque muitos  organismos  encontrarão novos competidores.
14 – Os processos que atuam hoje podem não ter a mesma intensidade daqueles que existiam no passado.
15 – As ilhas do mundo podem ser classificadas em três principais categorias biogeográficas: ilhas continentais recentemente separadas do continente-mãe, ilhas continentais separadas do continente-mãe em tempos pretéritos e ilhas oceânicas de origem vulcânica e coralínea. As biotas de cada tipo de ilha estão intimamente relacionadas à sua origem.
16 – Estudos de biotas insulares  são importantes porque as relações  entre distribuição, especiação e adaptação são mais fáceis de serem visualizadas e compreendidas.
17 – Para analisar a biota de qualquer região em particular, é necessário determinar não só a distribuição de seus organismos nesta região, mas também as distribuições de seus parentes mais próximos.


Bioma - Deserto

Para a aula clique aqui 

Leis Ecológicas

http://www.ecologia.info/leis-ecologia-populacional.htm

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Recuperação de áreas degradadas/Talassociclo e Limnociclo

http://www.ufjf.br/ecologia/files/2009/11/estagio_Silvia_Soares1.pdf (clique aqui)
http://www.mauroparolin.pro.br/biogeografia/talassociclo11.ppt (clique aqui)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Aulas

- Para aula sobre Cerrado de Campo Mourão clique aqui... a senha de abertura é a mesma.
- Para aulas sobre tipos de vegetação clique aqui e aqui
- Arquivo do exercício de correlação clique aqui

Biomas do Brasil

Para acessar a aula clique aqui

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Atividade no Cerrado

PESSOAL ATIVIDADE DE AMANHÃ ESTA CANCELADA
MOTIVO - SEGUNDO O SIMEPAR HÁ GRANDE PROBABILIDADE DE CHUVA

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Atividade de campo no Cerrado

Olá pessoal!
Como conversamos na aula ontem, a atividade no Cerrado  será realizada no dia 14/06/2014 (sábado), com início às 8 h e término por volta das 12h. Nos encotraremos na Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão.

Ao contrário do que havíamos tratado, não vamos fazer a limpeza da Estação Ecológica e sim um mapeamento da cobertura vegetacional do lote 7H.
As equipes (6 alunos) devem levar:
- trena
- barbante (pelo menos 100 m)
- 15 estacas de 1m a 80cm 
- lapis
- borracha 
- prancheta

Pessoal de MANA, que não faz Biogeografia deve participar dessa atividade, por favor organizem-se em equipes de até 6 alunos.

Não preciso lembrar de que vocês vão andar na mata, nesse sentido, é importante vir com roupas e calçados apropriados.
Outro detalhe é importante levar  água, pois no lote que vamos trabalhar não tem torneiras próximas.

Não é necessário imprimir nada, eu vou levar todos os croquis impressos para as equipes.

A previsão é de 2mm de chuva, penso que não teremos problemas quanto a isso, no entanto, se houver mudanças bruscas eu cancelo a atividade, informando na noite de sexta nesse mesmo blog ou pelo facebook.


sexta-feira, 6 de junho de 2014

Texto Floresta Boreal

Para acessar clique aqui - a senha vocês ja sabem.

Taiga

Floresta boreal           
           
Estendendo-se num amplo cinturão centrado em cerca de 50°N na América do Norte e a cerca de 60°N na Europa e Ásia, situa-se o bioma de floresta boreal, frequentemente chamado de taiga. A temperatura anual média situa-se abaixo de 5°C e os invernos são severos. A precipitação está num intervalo de 400-1000 mm, e , devido à baixa evaporação, os solos são úmidos durante a maior parte da estação de crescimento. A vegetação consiste em aparentemente intermináveis bosques densos de 10-20 m de altura, com árvores aciculadas perenes, a maioria espruces e abetos. Devido às baixas temperaturas, a serrapilheira se decompõe muito lentamente e se acumula na superfície do solo. Os solos são ácidos e de baixa fertilidade. As espécies vegetais são extremamente tolerantes ao congelamento e as temperaturas podem atingir -60°C nos invernos mais rigorosos

A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registadas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos (como o Abeto do Norte) e pinheiros (como o Pinheiro silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, as ajuda a conservar a umidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e Faias pretas.
As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto, musgos, líquenes e alguns arbustos.
As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a fotossíntese.
Embora haja precipitação, o solo gela durante durante os meses de Inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cónica das árvores da Taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas.

Atividade na Estação Ecológica do Cerrado

Atenção pessoal do Quarto ano!
A atividade marcada para amanhã na Estação Ecológica do Cerrado foi transferida para o próximo sábado dia 14/06/2014. Bom final de semana a todos.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Texto Biomas

Segue texto sobre biomas
o arquivo tem 106MB, portanto vai levar um bom tempo para carregar.
A senha de abertura será passada na aula.
Clique aqui para baixar

quarta-feira, 12 de março de 2014

Próxima aula - Tundra (18/03/2014)

Olá Pessoal! Nossa próxima aula será sobre o Bioma Tundra.
Segue Material

BIOMA
 (http://www.significados.com.br/bioma/)
Bioma é o conjunto dos seres vivos de uma área. É entendido também como o conjunto de ecossistemas terrestres.
É na biosfera que se encontram os biomas, associações relativamente homogêneas de plantas, animais e outros seres vivos com equilíbrio entre si e com o meio físico.
Esta palavra foi criada por um ecólogo americano chamado Frederic Clements, que definiu bioma como uma comunidade de plantas e animais, geralmente de uma mesma formação. Desde a sua criação, bioma vem sofrendo algumas modificações e muitas definições.
Os biomas apresentam tipos fisinômicos semelhantes de vegetação e estão estreitamente relacionados às faixas de latitude, por conseguinte ao clima. Por exemplo: nas áreas de baixa latitude ou de clima tropical, predominam as florestas tropicais; nas áres de média latitude surgem as florestas temperadas.
Bioma é um conjunto de diferentes ecossistemas, são as comunidades biológicas, organismos da fauna e da flora, como florestas tropicais úmidas, tundras, savanas, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, biomas aquáticos, como recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas.
Os biomas terrestres se constituem por três grupos de seres, aqueles que produzem que são os vegetais, aqueles que consomem que são os animais e os decompositores que são os fungos e as bactérias.
Um conjunto de ecossistemas constitui um bioma, e o conjunto de todos os biomas da terra constitui a biosfera da terra.


Os biomas são: florestas tropicais úmidas, tundras, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, bioma mediterrâneo, prados tropicais ou savanas, florestas temperadas de coníferas, desertos quentes, prados temperados, florestas tropicais secas e desertos frios. Existem ainda, os sistemas mistos que combinam características de dois ou mais biomas.

Os biomas podem, ainda, ser divididos em biomas aquáticos do qual fazem parte a plataforma continental, recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas; e biomas terrestres. Os biomas terrestres são constituídos por basicamente três grupos de seres: os produtores (vegetais), os consumidores (animais) e os decompositores (fungos, bactérias).


É comum a confusão do termo bioma com o termo biota. Porém, biota designa a parte viva de um ecossistema. Não considerando, portanto, características como o clima que fazem parte de uma classificação mais abrangente (bioma).

TUNDRA LOCALIZAÇÃO

Fonte: http://media.hcpss.org/newcode/ekits/VieweKitImages.php?ItemID=570

BIOMA TUNDRA

Por Renato Duarte Plantier
(http://meioambiente.culturamix.com/ecologia/fauna/tundra)

Tundra é um bioma característico das regiões mais frias do mundo, dividindo-se em dois tipos, a Tundra Alpina e a Tundra Ártica. A designação “Tundra” é derivada de “Tunturia” uma palavra finlandesa que quer dizer “planície sem árvores”, definindo claramente as características desse bioma.

Características da Tundra

A Tundra é o bioma característico das regiões mais frias da terra, ou seja, é o conjunto formado pelo tipo de vegetação, fauna, clima e demais condições ambientais existentes nessas regiões. A tundra é o bioma que registra as temperaturas mais baixas na terra, e é encontrado nas regiões da Sibéria, Finlândia, Escandinávia, Suécia, Rússia, Noruega, Groelândia, Norte do Canadá e do Alasca. A principal característica desse bioma é justamente o de ser uma planície sem árvores, possuindo somente vegetação de estatura baixa, formada predominantemente por ervas, musgos, liquens e arbustos, que nascem e se desenvolvem no período de degelo, quando as temperaturas podem chegar a 10º. O solo da Tundra é bastante peculiar e recebe o nome de “permafrost” que significa sempre gelado, que o define literalmente. E é esse solo sempre gelado que não permite também que a vegetação se desenvolva e crie raízes mais profundas. No bioma da Tundra o clima divide-se em duas estações, o inverno e o verão, sendo que no inverno com temperaturas negativas que variam entre 28 e 34 graus não existe nenhuma espécie vegetal que sobreviva, somente rochas, gelo e terra e algumas poucas espécies de animais.

Fauna

São poucos os animais que vivem nas regiões de Tundra permanentemente, sendo eles os ursos polares, os lobos árticos e os bois almiscarados na América do Norte. Esses animais desenvolvem adaptações próprias para viverem nesse clima, com pelos espessos, camadas de gordura sob a pele e o hábito de hibernar durante os meses de inverno mais intenso. Um animal pouco conhecido e que também sobrevive na Tundra é o Pololô que tem o estranho hábito de guardar galhos de vegetais nas cavidades anais e possui dentes grandes o suficiente para perfurar espessas as camadas de gelo em busca do musgo e outros alimentos. Esses estranhos animais possuem pêlos espessos e uma camada de gordura que os protege do frio. Além dessas espécies muitas aves e outras espécies de mamíferos imigram para a Tundra no período do verão local e vão embora junto com o inverno.

Tundra Alpina e Tundra Ártica

A diferença entre as duas espécies de Tundras é o motivo pelo qual elas são tão geladas, ou seja, a Tundra Ártica é fria pela sua latitude enquanto a Tundra Alpina é fria pela sua altitude. Essas diferenças produzem pequenas diversidades nos dois tipos de Tundras, como capacidade de drenagem no solo, e espécies de animais, porém a vegetação é similar. A Tundra Ártica surge  próxima ao pólo norte, recebe pouca chuva e pouca luz. A Tundra Alpina é encontrada em vários países, no topo das montanhas, nela vivem também cabras, marmotas e alces.

Vegetação Tundra: Definição, Ártica e Alpina
Situada nos países do sul do Ártico, caso de Canadá, Escandinávia, Alasca, Groenlândia e Sibéria. Em outras palavras, representa as regiões mais próximas do polo norte do planeta Terra. O terreno fica congelado na maior parte do ano. Clima seco e com frio intenso. A vegetação rasteira traz presença quase nula de árvores que não conseguem manter a vida durante as estações frias. Recebe pouca luz, favorecendo no excesso de líquens e musgos. As constantes luzes solares permitem com que a vegetação evolua, alimentando animais e evoluindo a fauna.
Existe ainda a diferença entre tundra ártica e alpina. O primeiro exemplo representa a principal parte, cujo solo não consegue absorver a água para desenvolvimento de árvores ou espécies de plantas com raízes longas. A alpina acontece no topo das montanhas que trazem o frio mais conhecido pelo homem neste mundo.

Aspectos Básicos da Vegetação Tundra

Ervas, líquens, musgos e arbustos baixos são marcas vegetativa da Tundra em consequência dos fortes fatores climáticos característicos para a evolução destas espécies. Plantas e árvores com raízes longas não podem sobreviver porque o subsolo está congelado. O crescimento vegetativo acontece com lentidão em consequência do ritmo baixa da decomposição de matérias orgânicas.
Os tipos líquens são plantas que resultam da ligação entre algas e fungos. Crescem de forma lenta e ganham extraordinária resistência contra a falta de água, sobrevivendo inclusive em ambientes hostis.
Crescer junto ao solo e no formato maciço representou a saída à adaptação das plantas em evitar estragos por causa do ar frio e ventos fortes compostos nas regiões com esta vegetação. As folhas pequenas auxiliando para reter a umidade.
Nos invernos, entre as longas horas de escuridão a neve cai com intensa velocidade, acumulando em pontos distintos por causa da alta incidência de ventos fortes, principalmente nas regiões baixas. Fato que obriga aos animais da mesma espécie permanecer juntos ao solo para manter a temperatura quente, saindo somente algumas vezes para buscar alimento.
Em alguns momentos raros o solo consegue manter vivas árvores pequenas, praticamente anãs. A paisagem tem aspecto monótono, ou seja, poucas variações vegetais ou naturais, somente o imenso branco e plano.  Na prática, a tundra representa vegetação provinda do material orgânico que surge em poucos momentos de degelos.

Tundra Alpina

Pode ser encontrada em nações geladas montanhosas. Além de trazer frio intenso, também não apresenta nenhuma espécie de árvore. Vale ressaltar que ao contrário da tundra ártica, consegue apresentar drenagem qualitativa. Situada ao topo das montanhas na grande parte dos países com este tipo de vegetação.

Clima na Vegetação Tundra

Verões curtos com dias longos, essência do clima quente presente na vegetação tundra. Média climática anual entre oito e menos quatro graus Célsius. Na noite a neve cai com maior força e se acumula por causa dos fortes ventos. Animais ficam junto ao solo para procurar alimentação e aquecimento. A maior parte do ano traz escuridão e frio acima da média apreciada pela maioria dos seres humanos.
Mesmo apresentando precipitações pequenas a vegetação traz solo encharcado e úmido, visto que a evaporação da água acontece de forma lenta pelos fracos raios de sol e drenagem do solo considerada de nível mínimo. O dia pode durar 24h durante no verão de dois meses existente na região. A superfície do solo somente descongela quando a temperatura excede a casa dos doze graus Célsius.
No verão existem áreas que ficam com imagem diferente da existente na maior parte do ano, com vegetação rasteira desenvolvida e alguns riachos que resultam da não absorção da água derretida. Quando acontece o florescimento muitos animais migram às tundras em busca de alimentos.

Diferença entre Tundra Ártica e Alpina?

Considerado como bioma mais frio de todo o planeta Terra, representa grande planície sem árvores. Os cientistas consideram existir dois tipos de tundras: Ártica e Alpina. No primeiro tipo a causa está na localização geográfica e latitude enquanto que o segundo tipo traz sensações térmicas geladas por estar distante da superfície do globo terrestre. Embora ambas sejam parecidas, as alpinas traz como particularidade melhor capacidade de drenar o solo.
Fauna da Tundra
Interessante notar que mesmo com o descongelamento a água não consegue ser filtrada por completo, culminando na formação de pequenos pântanos. A vegetação se desenvolve em consequência do dia permanente, mesmo com o frio intenso. Animais herbívoros podem formar nichos ecológicos sem maiores problemas: Renas, lebres árticas, bois almiscarados, entre outros.
A cadeia alimentar evolui com a presença de espécies carnívoras que se alimentam basicamente dos herbívoros: Lobos, raposas e arminhos. Ursos estão presentes com constância por causa da pele capaz de manter o corpo aquecido nos invernos intensos. Perdizes e corujas formam as classes aves comuns na fauna tundra.
Grande parte dos animais das tundras é mamífera, inclusive as aves que costuma a utilizar a região nos dois meses existentes do verão, migrando para regiões no extenso e intenso inverno. Os animais desenvolveram adaptações próprias para resistir o corpo contra temperaturas frias, com diversas camadas de gordura protendo a pele com auxílio dos pelos espessos. Quase todas as espécies hibernam, ou seja, se entocam em cavernas ou tocas para entrar em sono profundo causador de entorpecimento local ou parcial do organismo.

Os bois almiscarados têm duas camadas de pelos. Traz cascos duros que auxilia na destruição do gelo para consumo da água. A lebre ártica também pode ser exemplifica por causa da mudança nas cores do pelo no inverno para ajudar na camuflagem. Na vegetação tundra quase não existem répteis e anfíbios em consequência das temperaturas baixas. Alces, marmotas, cabras da montanha, gafanhotos, escaravelhos e borboletas são outros animais que podem ser encontrados facilmente.


Aula Fatores Ecológicos

Para a aula de fatores ecológicos dia 11/03/2014 clique aqui

Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto da mesma espécie (relações intraespecíficas) quanto de espécies distintas (relações interespecíficas). Estas podem ser harmônicas, quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo menos um se prejudica.
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Sociedade: indivíduos da mesma espécie, mantendo-se anatomicamente separados, e que cooperam entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a morfologia corporal está relacionada à atividade que exercem. Ex: abelhas, cupins, formigas, etc.
Colônia: indivíduos associados anatomicamente. Estes podem se apresentar semelhantes (colônias isomorfas), ou com diferenciação corporal de acordo com a atividade que desempenham (polimorfas). Ex: determinadas algas (1º exemplo) e caravela portuguesa (2º exemplo).
RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Canibalismo: ato no qual um indivíduo se alimenta de outro(s) da mesma espécie.
Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida, etc.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS:
Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente associados, criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex: liquens (fungo + cianobactéria), cupim e protozoário que digere a celulose em seu organismo, micorrizas (fungos + raízes de plantas), etc.
Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviverem. Ex: peixe-palhaço e anêmona. O primeiro ganha proteção e o segundo, restos de alimentos destes; pássaros que se alimentam de carrapato bovino, etc.
Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte.
Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie se beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: o peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar dos restos de comida deste, e também se locomover com maior agilidade.
RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:
Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex: liberação de antibióticos por determinados fungos, causando a morte de certas bactérias.
Predatismo: um indivíduo mata outro para se alimentar. Ex: serpente e rato, pássaro e semente, etc.
Parasitismo: o parasita retira, do corpo do hospedeiro, nutrientes para garantir a sua sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens, carrapato e cachorro, etc.
Competição: disputa por recursos (território, presas, etc).
Mariana Araguaia
Graduada em Biologia